sábado, 26 de novembro de 2011

Jogo do tempo

Aqui estou, deitada nesta cama despretensiosa, depravada, quimérica a ter pensamentos imundos. Aqui estou a tentar pensar em alguma coisa real inspirando-me em ti. Em ti e nesses teus lindos olhos que me fascinam há já tantos anos. Em ti que me corrompes o corpo e a alma ao imaginar-te comigo. (Oh Deus do meu mundo retira de dentro de mim todo este sentimento que sabe a gelado de morango, todo este pecado mortal e desrespeitoso.)
Tudo começa quando retiro cuidadosamente uma folha do meu caderno e… não, não é aí que começa! Tudo começa depois de retirar uma folha do caderno para escrever e subitamente imagino-te ali, à minha frente com essa tua maneira tão natural e tua de ser, com esse teu sorriso contagiante. É aí que tudo começa! Depois és tu que fazes o resto, eu dedico-me só e apenas a observar-te… és tu que me entras nos pensamentos sempre que tenho uma caneta na mão – e mesmo quando não tenho -, és tu que de mansinho me acordas à noite com uma mensagem e eu, sobressaltada, acalmo-me ao ver o remetente e ao ler. És tu que fazes com que passe noites em claro (ou será em escuro?). És a minha inspiração e o causador dela.
O tempo passa e parecendo que não já passou tempo desde o tempo em que estava bom tempo. Neste momento o sol não nasce. Não há sol na minha alma. O encoberto apoderou-se de mim e do tempo. O meu tempo não termina, é uma espera que nem o próprio tempo consegue entender mas não será tempo de te aperceberes que preciso de sol? Não será tempo de perceberes que és o meu sol? Não será tempo de perceberes que ninguém te fará brilhar como eu te fiz e te faria agora se deixasses?
Ao fim ao cabo somos como dois palhaços de circo, inconscientes mas conscientes de nós mesmos. Ao fim ao cabo isto é um jogo em que o tempo não estaca. Em que já é tempo do tempo parar no tempo para construirmos uma máquina do tempo só nossa onde consigamos ser nós e formarmos de novo um ''nós''. Ao fim ao cabo os sentimentos nunca irão passar e este é apenas um jogo do tempo sentimentalista e deveras rigoroso onde ganha quem primeiro perder no tempo.
De que esperas para lutares contra ele e para ganharmos os dois neste nosso jogo? Afinal somos companheiros de equipa.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Há coisas que não se esquecem...

Este video e tu, por exemplo...

Pinguim Metralha

domingo, 2 de outubro de 2011

Viras na segunda estrela à direita e contornas o planeta Marte... Segues sempre em frente e encontras a Terra do Nunca onde eu te digo baixinho: ''És sem duvida a minha perda de equilíbrio e a equação do meu caos, és sem duvida parte da minha vida."

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

amo-te

"Se eu fosse o mar e tu uma rocha bem alta, fazia subir a maré só para te dar um beijo" S

quarta-feira, 27 de julho de 2011

domingo, 17 de julho de 2011

Julho

Porque raio é que este é o mês das desilusões?

segunda-feira, 4 de julho de 2011

É tão funesta a ideia de cair numa cova e não nos teus braços...

Neste momento tenho a sensação que me estou a dissolver, que tudo ruiu perante mim, que me deixei afundar no poço da Morte, ou melhor, me deixei enamorar por ela naquela escura noite de Inverno…
Hoje, dia quatro de Julho de dois mil e onze, céu limpo e estrelado, estou eu sentada nesta secretária suja e depravada escrevendo esta missiva com um único objectivo que não vou expor querendo que o alcances de forma límpida e pura.
Mais um dia como tantos outros em que te encontras no meu coração a escorraçar de um lado para o outro fazendo com que o sangue não circule na integra e acelerando todo o sistema.
Tu, o teu ático físico, altivas e lúcidas – sim, realmente altivas e lúcidas – formas… em tua trama raparigas como eu se perderam! Tu e esse teu jeito desajeitado e esse silencio gritante que emanas, tu que me torturas a mente sendo eu quem sou… Tu, ser humano que tens em mim o efeito da humanidade e da eternidade. Espalhas pelo ar todo o teu fulgor enquanto me torturas com todos os anteriores efeitos. Pára! Peço-te para não avançares mais… Tu que nunca respondes aos meus pedidos, nem aos mais simples e eficazes (fazendo de mim tua escrava). Tu… que me ensinaste que não são só os ricos que podem comprar o amor, que não são só eles que amam. Que me ensinaste que eles podem amar em doses moderadas e nós não! Que me ensinaste que eles podem até não amar e nós amamo-nos, nem que seja em segredo… nem que seja só eu - neste momento sou mesmo só eu - nem que te ame em segredo eternamente e te o diga não para retorceres mas sim porque o não consigo esconder e prender.
Que mal te aflige, meu Romeu, meu “Amor de Perdição”, meu…meu… nada? Que mal te aflige nessa pálida indolência? Que é esse intervalo entre ti e mim, esse intervalo que não te deixa seguir o teu caminho, ou explicares-me o mesmo?… Afinal foste tu que o criaste e agora não mo aclaras!
Acima de todas as paixões humanas e de tudo o resto que me desola e exausta, que me transforma e modifica… Amor! Esse nosso amor feliz, mais que feliz! Esse nosso amor que entoa a mais bela das canções! A canção que não se ouve e que não é para ser ouvida… a canção mais perfeita e rara, a nossa canção! Oh, meu amor, meu cantor favorito não há como parar esta nossa canção de dentro de mim? Não haverá um “off” neste som? Não há como te parar! A amada meta continua à tua espera, se não a alcanças, se não a desligas… deixa-a tocar e dança com ela. Dança até que te doa os pés, até chegares ao teu auge de transpiração. Dança meu amor, dança comigo porque a valsa é para ser dançada a dois.
Nós dois, em puro êxtase - há quê? Oito, nove meses? – , como eu anseio em voltar atrás no tempo, nem que seja só naquele tempo, naquele nosso tempo. Como eu te anseio e te vou esperando… como eu te não encontro no real e sempre te encontro no obscuro e negro que é o meu coração.
Para sempre te vou ouvir, sempre imutável e constante, o teu ameno arquejar. Para sempre o teu meigo alento me vai consumir e fazer-te desejar, para sempre estarás comigo… e para sempre a nossa música silenciosa me vai lembrar de ti.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Será(s) certo ou menos certo?

Avanço, páro ou continuo nesta expectativa?

quarta-feira, 22 de junho de 2011

tenho...

tantas saudades tuas!
(até de te ver tenho saudades... meu pinguim!)

sábado, 18 de junho de 2011

O ponto de partida...

"Não sei o que sinto mas sei que o que sinto é forte e não quero deixar de o sentir ...
Como é que te digo indirectamente, mas de uma forma directa, que gosto de ti?
Às vezes penso em como é benéfico olhar para o céu e ver não só aquele infinito de nuvens de cores claras mas também a cor dos teus olhos. Imaginar-me sentada numa dessas nuvens e ao longe ver o paraíso. Paraíso esse que só exigiste quando te vejo. Quando sonho contigo. Quando penso em ti. Paraíso esse que só tu sabes completar de uma maneira que ainda não me mostraste como é e eu, aqui, sentada na nuvem… espero que me mostres. Espero que compreendas que é de ti que gosto e que não é pelos teus lindos olhos azuis mas sim pela forma como me fazes sentir. Pelo jeito (desajeitado) das nossas conversas e pela maneira como me fazes rir. "

Texto de há 1 ano (?) que volta a fazer todo o sentido do Mundo. Aproveito para acrescentar "(...) Tudo em ti é mágico e apesar das circunstancias... aqui estou a chegar ao ponto de partida com medo de ti, de mim, da desilusão que vou ter ao perceber que não vale a pena esperar por quimeras (ou valerá?). Mesmo que assim seja, lembra-te... nunca te vou deixar e espero por ti. Espero-te no tempo e o tempo é tudo. É ele o rei deste triste povo. E é ele que pode, se quiser, fazer-te voltar ou deixar-te ir. É ele o sábio pois só ele o sabe. És tu um todo que me envolve e me desperta para o teu universo. És tu o meu todo e a ti te espero "até que me negues a espera"... Aproveito também para te relembrar que podes perder a casa, o carro, os amigos mas eu, a mim nunca me vais perder.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Porque és tudo para mim, meu bff


Mauro: Olha amor, eu nao sei o que te dizer.. sei que muitas vezes nao fazemos jus á nossa condição de ser pensante.. de ser inteligente. conhecemos e temos consciencia dos pros.. dos contras.. do bom e do mau, sofremos, sabendo que vamos sofrer, uma facto que tem tanto de estupidez como de inevitabilidade, ... entao procuramos que o tempo apague as magoas, e esse sim é nosso amigo

Salomé: Tu sim és meu amigo e apesar de não me apagares as mágoas... fazes-me rir, fazes-me ainda melhor que o tempo. Fazes-me feliz e não te quero perder nunca...

Mauro: Ja te disse que estou sempre sentado ao teu lado, fui morar contigo desde que te vi em vrsa.

domingo, 1 de maio de 2011


És uma das poucas pessoas, se não a única, que me conhece tal e qual como sou… Sabes tudo sobre mim. Sabes até que vivo noutro Mundo, o tal Mundo à parte. Ensinaste-me a deixar esse meu Mundo e a assentar os pés no chão quando é necessário… Ensinaste-me a descer à terra, a deixar a minha linguagem e tentar comunicar pela língua universal. Ensinaste-me que a vida não é tão fácil como parece e que é preciso trabalho para termos algo em troca. Ensinaste-me a ser leal, não mentir e não desistir de nada porque “consigo tudo o que quero, se trabalhar para tal…”. Ensinaste-me a lei da vida – e acredita que não há nada mais puro que isso. A ti te agradeço tudo. És a mulher perfeita. És a mãe perfeita. És a melhor mãe do Mundo e digo-o com todo o orgulho possível… És tu mãe Salomé!

Amo-te

sábado, 23 de abril de 2011

lá vou eu varrer outra vez os cacos do meu coração por tua causa, porra!

Não foste tu que mudaste porque há muito que és assim... Fui eu, eu e os meus sentimentos por ti. Desta vez tenho a certeza que é a ultima vez que escrevo aqui para ti, tenho a certeza que não vale a pena esperar por quimeras, tenho a certeza que não és quem pareces e que não amo quem parece o que não é (?)

Fim!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A vida, tanto faz ser a minha como a tua, é um autêntico teatro. Um teatro que ninguém sabe quando terá fim (tirando raras excepções)… Rimos, choramos, fazemos acrobacias, cantamos, tentamos convencer-nos do que estamos a fazer (e por vezes convencer os outros) mas temos todos o nosso fim. Quando a cortina da vida se fecha e nos deparamos que a peça acabou há sempre duas hipóteses… se tivermos sido bem sucedidos ouvimos palmas provenientes “dos outros”, caso contrário, a cortina simplesmente se fecha.
Perante uma vida inteira em cima de um palco não haverá ninguém que nos reconheça, ninguém que se importe, ninguém que queira saber da vida, do que fomos, vivemos, construímos... Mas - quem sabe? – alguém também pode querer saber, assim como nós queremos saber histórias quando somos crianças.

segunda-feira, 28 de março de 2011

It Ends Tonight

"When darkness turns to light It ends tonight, It ends tonight. Just a little insight will make this right It's too late to fight It ends tonight, It ends tonight."

sábado, 19 de março de 2011

"A Primavera não acaba por morrer uma andorinha"

David, sei que é complicado... Sei pelo que estás a passar mas lembra-te apenas que tens alguem que te adora e nunca te vai deixar! Seja em que situação for... essa pessoa, chamada Salomé, quer-te bem, quer-te como sempre foste. Essa Salomé está aqui para o que precisares e quando precisares.

domingo, 13 de março de 2011

Podia ser diferente? Podia... mas não era a mesma coisa

A (minha) vida transformou-se num aeroporto, numa estação de comboios ou numa paragem de autocarros desde que o verbo esperar passou a ser o mais usual no meu dia-a-dia. O verbo esperar passou a ser sinónimo de viver. O verbo esperar, indubitavelmente, passou a significar amar pois é tão mais fácil esperar do que esquecer e tão mais fácil sonhar do que não pensar e não querer. E sonhar é querer…
É certo que me podias ter dito que ias sair da minha vida, ou melhor, “sair daquela maneira” da minha vida mas o amor é isso mesmo, querer e não ter, sonhar e não alcançar, querer sonhar e só ter pesadelos! No fundo eu sabia que o teu amor nunca ia suportar o calar dos dias, o vazio das noites, o frio da cama, o mutismo da distância e o desgaste do tempo. No fundo eu sabia que estava a sonhar.
Desistir é um dos caminhos… o único que vocês (homens), seres estúpidos e arrogantes, conhecem. Desistir é dar parte fraca, é não sonhar. Apesar disso, aprendi contigo muita coisa… O amor que nos faz tremer as pernas e ter ânsias, aquela força absolutamente divinal e estranha é tudo o que me envolve ao ver-te ao longe, tudo o que sinto quando estás perto e tudo o que quero neste momento.
Sei que também guardaste boas recordações e aprendeste comigo mas dou-te a certeza que só o tempo te vai ajudar a ter essas recordações e lições à flor da pele… O tempo que me separa de ti por uma parede temporal gigantesca e me faz derreter em lágrimas ao ver-te e não te poder ter, ao beijar-te sem te poder tocar e ao querer-te sem sequer saber. Desde ontem que tenho uma única certeza e uma única questão “Quando te voltarei a ter?”… Não a ver, não a estar mas a ter. E esqueço-me totalmente de tudo por instantes, fecho o coração (ou cérebro?) a sete chaves e limito-me a continuar a vida rezando ao tempo para que me dê a resposta à questão o mais rápido possível e se não der… Guardar-te-ei no meu coração (ou cabeça?) a mil e uma chaves como se fosses o maior tesouro alguma vez visto na História e de lá não sairás nunca, nem que o tempo queira…

sábado, 12 de março de 2011

sábado, 5 de março de 2011

Ando perdida porque acho que te perdi mas feliz porque acho que te posso (re)conquistar.

Porque "gosto de ti desde aqui até à lua e desde a lua até aqui". Porque sei que adoras esta música (ou não). E porque ainda estás em mim.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Hoje pensei “é o dia ideal para dizer tudo o que mereces ouvir porque de certa maneira mudaste-me e a ti te agradeço muita coisa”. Hoje sinto que mereces estas palavras apesar de valeres (muito) mais que elas. Hoje passei o dia a recordar tudo o que passamos e as saudades que tenho de te ter a meu lado de novo…
Obrigada pelas inúmeras vezes que me ouviste falar. Obrigada por ouvires (sempre) os problemas que me apoquentam. Obrigada por seres quem és… uma pessoa a que ninguém poupa elogios pelo bom temperamento que tens e pela forma “irracional” com que fitas certos aspectos da vida. Obrigada por sorrires comigo. Obrigada por me meteres a rir sempre que falo contigo. Obrigada por tudo.
Tudo o que és, tudo o que te envolve, tudo o que tens, tudo o que não tens, tudo à tua volta, tudo em ti… és tu. Se me pedisses para te descrever eu diria que és qualquer coisa de inexplicável que ao mesmo tempo é compreensível e estranha. És uma montanha-russa. És a lua cheia. És um café doce. És um xarope da tosse de mentol. És tão única e inexplicável minha melhor amiga, minha beth…

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

"De que vale pedir-te sinceridade, se te enganas a ti próprio?"

criatura estranha

O som da tua voz, o aroma que emanas, a beleza da tua pele, a intensidade das tuas palavras - fascina-me - tudo em ti me fascina de uma forma inigualavel.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

2010

Fazes parte do passado.