domingo, 13 de março de 2011

Podia ser diferente? Podia... mas não era a mesma coisa

A (minha) vida transformou-se num aeroporto, numa estação de comboios ou numa paragem de autocarros desde que o verbo esperar passou a ser o mais usual no meu dia-a-dia. O verbo esperar passou a ser sinónimo de viver. O verbo esperar, indubitavelmente, passou a significar amar pois é tão mais fácil esperar do que esquecer e tão mais fácil sonhar do que não pensar e não querer. E sonhar é querer…
É certo que me podias ter dito que ias sair da minha vida, ou melhor, “sair daquela maneira” da minha vida mas o amor é isso mesmo, querer e não ter, sonhar e não alcançar, querer sonhar e só ter pesadelos! No fundo eu sabia que o teu amor nunca ia suportar o calar dos dias, o vazio das noites, o frio da cama, o mutismo da distância e o desgaste do tempo. No fundo eu sabia que estava a sonhar.
Desistir é um dos caminhos… o único que vocês (homens), seres estúpidos e arrogantes, conhecem. Desistir é dar parte fraca, é não sonhar. Apesar disso, aprendi contigo muita coisa… O amor que nos faz tremer as pernas e ter ânsias, aquela força absolutamente divinal e estranha é tudo o que me envolve ao ver-te ao longe, tudo o que sinto quando estás perto e tudo o que quero neste momento.
Sei que também guardaste boas recordações e aprendeste comigo mas dou-te a certeza que só o tempo te vai ajudar a ter essas recordações e lições à flor da pele… O tempo que me separa de ti por uma parede temporal gigantesca e me faz derreter em lágrimas ao ver-te e não te poder ter, ao beijar-te sem te poder tocar e ao querer-te sem sequer saber. Desde ontem que tenho uma única certeza e uma única questão “Quando te voltarei a ter?”… Não a ver, não a estar mas a ter. E esqueço-me totalmente de tudo por instantes, fecho o coração (ou cérebro?) a sete chaves e limito-me a continuar a vida rezando ao tempo para que me dê a resposta à questão o mais rápido possível e se não der… Guardar-te-ei no meu coração (ou cabeça?) a mil e uma chaves como se fosses o maior tesouro alguma vez visto na História e de lá não sairás nunca, nem que o tempo queira…

4 comentários:

  1. quando me sinto assim, a música torna-se remédio para mim.
    gosto imenso da música que tens aqui no teu "mixpod" a Iris. Acho que é uma musica que diz muito daquilo que uma rapariga sente numa relação.

    Força Salomé!

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  2. Não faço ideia de quem sejas mas tens-me dado muito bons conselhos e quero agradecer-te por isso. Não sei se tens e-mail ou não mas gostava de falar contigo mais vezes rapariga que encontrou o meu blogue por acaso.
    :')

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  3. Sim tenho. Que bom ouvir isso!
    Eu sou um pouco timida e a tua escrita tem sido um inspiração para mim. :D
    O meu mail é carlotafonseca22@gmail.com se quiseres enviar um mail para falarmos, eu te responderei quando puder. :D

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