terça-feira, 18 de maio de 2010


Sento-me neste areal imenso e consigo absorver através do meu olhar o mais puro e bonito infinito. Infinito esse que acaba quando olho para traz e já não vejo aquelas ondas enormes a baterem de encontro às rochas. Acaba quando os meus olhos se ocupam a ver banalidades como eles, elas, vocês. O comboio pára junto à praia e tu não saíste (se calhar nem entraste), eu olho de novo para o areal… para as ondas… o infinito voltou. Vejo-te a correr para mim e aí pego-te na mão e levo-te lá – ao infinito – tu olhas, sentes e gostas. Eu… eu agora já não gosto de olhar para o infinito porque a tua beleza equivale a “infinitos mil mais um”.

Cheguei à conclusão que (já) não encontro o infinito sem estares comigo.
Cheguei à conclusão que já não sei o que é o meu eu sem o teu tu. Cheguei à conclusão que é altura de dizer que te amo...

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