sábado, 3 de abril de 2010


Queria não te querer
mas quero…
E entro em ebulição
enquanto te espero.
Sinto duas vezes o mesmo sabor,
doce e amargo da distância.
Permaneço na inconsistência,
às vezes tudo, às vezes nada.
De passagem pelos teus sonhos
sou um rio, areia, água em movimento,
o teu calor, meu alimento
intermitente presença da falta.

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