domingo, 11 de abril de 2010

Por vezes as palavras tem efeitos secundários que nos ultrapassam e tomam medidas inexplicáveis. Mais vale nunca mais sonhar contigo e esquecer-me completamente de como é bom ver o reflexo dos teus olhos no espelho da minha mente. Sentir que és parte de mim. Ouvir a tua voz enquanto adormeço em pensamentos, pensamentos esses em que tu fazes sempre o papel principal e metes em cena sempre que queres, pensamentos esses em que eu sempre te aplaudo. Mais vale desistir enquanto é tempo, desistir para não sair magoada. Desistir para não te importunar mais. Desistir porque sei que queres que desista. (Desistir de ti por ti.) Por vezes as palavras tem efeitos secundários que nos ultrapassam e tomam medidas inexplicáveis. Palavras que nunca devia ter dito. Palavras que fazem a guerra (ou a paz) deste mundo. Será assim tão difícil perceberes que me deves uma explicação? Não a mim mas aos meus sentimentos. Será assim tão difícil perceberes que já fazes parte dos meus dias, dos meus sonhos, de mim? Será assim tão difícil perceberes que vejo em ti o que não vejo em mais ninguém?
(Escrevi isto antes de ver as estrelas, as águias e os aviões (contigo))
O que eu te posso dizer agora é que não vou desistir de ti, que me fazes bem, que gosto do nosso 'mundo divertido' e que gosto de ti.

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